quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

linha do tempo


LINHA DE TEMPO

ANTES DO DESCOBRIMENTO
Sobrevivência conseguida pela caça e coleta de elementos vitais. Economia de extração e troca simples Organização social também muito simples. Poucos papeis sociais diferenciados.

INDIOS – CULTURA ILETRADA
Educação conseguida pela vivência direta e pela imitação das atitudes dos adultos
1500


DESCOBRIMENTO – Brasil Colônia
.. Poucas pessoas letradas transmitindo informações para os raros habitantes interessados nisso . Maioria das crianças crescendo como "CURUMINS" com educação por vivência direta.

1554
Chegada dos Jesuítas
Trouxeram um sistema educacional bem estruturado, com corpo teórico dado pela RATIO STUDIORUM . Aulas eram ministradas a brancos e índios nos próprios Colégios
Aparecimento de pequenas vilas e cidades que funcionavam como postos de trocas. Comercio incipiente.


1572
Proposição pelos Jesuítas dos cursos de artes e teologia no colégio da Bahia nos mesmos moldes dos da Universidade de Coimbra, como tentativa Jesuítica de criação de cursos superiores, proibidos por Portugal. Esses cursos não eram reconhecidos por Portugal
Holandeses expulsos do Brasil passaram a produzir açúcar nas Antilhas, o que produziu decadência da incipiente agroindústria do açúcar no Brasil. Portugal em crise econômica e temendo a invasão pela Espanha aproximou-se da Inglaterra. Nesta situação o primeiro ministro, de Portugal, o marquês de Pombal tomou sérias medidas para tentar provocar um surto de industrialização em Portugal. Dentre outras coisas tentando substituir a ideologia orientada pela sociedade feudal e ligada à Igreja por uma outra mais propícia ao surgimento de uma sociedade capitalista. Neste quadro era importante para ele diminuir o poderio dos jesuítas para aumentar o poder do estado.

Reforma Pombalina – Desestruturou o sistema jesuítico sem colocar nada em seu lugar. O ensino passou a ser feito em poucos colégios de outras ordens religiosas e, principalmente através de "aulas de ler e escrever" e "Aulas ou Cursos Régios" normalmente dadas por clérigos que desconheciam conteúdo e técnicas de ensino.

1776
Padres Franciscanos tentaram criar um curso superior
No Convento de Santo Antônio no Rio de Janeiro, que seria na realidade uma Faculdade Isolada, nos moldes da Universidade de Coimbra e obedecendo a reforma Pombalina.


- Logo após foi fundado o Seminário de Olinda por Azeredo Coutinho
- A vinda da corte provocou imediatamente a abertura dos portos, com o conseqüente aumento do comércio e da circulação de mercadorias e idéias. Também chegaram por esta ocasião muitos representantes das "elites pensantes" portuguesas, muitas vezes educados na Inglaterra e na França e trazendo idéias ligadas à Comte ( idéias positivistas) .
1808
Vinda de d. João Vi ao Brasil –
O ensino superior, tornado necessário pela vinda da corte iniciou-se pelo aparecimento de "AULAS" e de "Cadeiras", organizações muito simples, formadas por um professor, que pelos seus próprios meios ensinavam aos interessados em lugares improvisados . Estas aulas podiam também organizar-se em CURSOS, com a mesma estrutura simples e sem burocracia.
- Necessidades militares levaram à abertura da cursos e faculdades de medicina e de engenharia
1808
– Criação de "CADEIRAS" de Anatomia e de Cirurgia, que foram o embrião das faculdades de medicina e de farmácia
- Criação da Academia Real de marinha
1810 – Academia Real Militar
1810
A Academia real militar Iniciou um curso de ENGENHARIA.
O império trouxe necessidades burocráticas e de Segurança maiores. Ao mesmo tempo as elites passaram a interessar-se por formação universitária melhor e mais próxima que a "do reino". A preocupação com a educação e com a educação superior só não foi maior porque a economia continuava a ser baseada primordialmente na agricultura e no trabalho escravo .
1822
Brasil Império
1824 – Constituição Outorgada rezava que deveriam existir Escolas primárias em cada TERMO, Ginásios em cada Comarca e Universidades " nos mais apropriados locais.
Havia um pouco mais de desenvolvimento de cidades, e os comerciantes e artesãos apenas começavam a formar uma classe média representativa, passando a exigir escolas.
1823
Decreto do imperador criou um curso de Direito na corte
1826
Apresentação à Câmara dos Deputados de um primeiro projeto de ensino que se preocupava apenas em nomear os graus de ensino e definir autoridade sobre eles, sem entrar em discussões a respeito da organização de "matérias" e conteúdos.
1827
Em 11 de agosto, um decreto do imperador criou dois cursos Jurídicos, um em São Paulo e um em Olinda
1832
Academias de medicina do Rio de Janeiro e da Bahia foram transformadas em Faculdades
1834
ATO ADICIONAL –à constituição de 1824
Dividiu o setor do ensino estatal em: (a)Esfera nacional – que Compreendia os estabelecimentos de ensino primário e médio da corte, e os criados pelas assembléias provinciais e (b) o ensino superior de todo o pais.
Pela decadência do cultivo da cana de açúcar e pelo surgimento de outras culturas e conseqüente beneficiamento, na Segunda metade do século XIX acentua-se a passagem do Brasil de uma sociedade de cunho exportador com base rural agrícola para uma sociedade urbano agrícola comercial. Isto provocou o aumento da camada média da sociedade e o da classe trabalhadora livre. Estas novas condições obrigaram a revisão do ensino público e particular sem no entanto, acarretar melhoras imediatas.
Mudança política sem grandes diferenças na estrutura social e econômica. Apenas acréscimo contínuo das camadas médias
proclamação da República
Aparecimento de um novo regulamento para o ensino primário e secundário do distrito federal


Decreto 1.232-g –Criou o CONSELHO DE INSTRUÇÃO SUPERIOR com a competência de verificar o currículo de escolas federais e outras que lhes fossem equiparadas. Também podia propor novos estabelecimentos de ensino, nomear delegados e comissões para fiscalizar escolas superiores livres
Contínua mudança da produção de agrária para industrial, provocando o crescimento das cidades, o da classe média, além do aumento da necessidade de formação de mão de obra. Além disso, a chegada crescente de imigrantes europeus também provocou novas exigências em relação à aculturação e à integração social de adultos e crianças .
1910
LEI ORGÂNICA DO ENSINO SUPERIOR E FUNDAMENTAL – Lei Rivadávia da Cunha Corrêa
1915
Decreto 11.530, que visava reorganizar o ensino secundário e o superior.
Grande mudança política provocada pelo golpe e pela ditadura. A ideologia passou a ser fascista nacionalista. As tentativas de acelerar o desenvolvimento econômico levaram à considerações a respeito do papel da escola
1930
Criado o ministério de Educação e Saúde Pública



Nesse desenvolvimento.
1931
Decreto Denominado "Estatuto das Universidades Brasileiras" que estabeleceu padrões para o ensino superior de todo o pais, determinando a estrutura administrativa e acadêmica das Universidades e definindo seis tipos de Currículos mínimos.
2 a Guerra mundial
1942
LEI 4244 – Propôs a organização unificada da educação nacional, definindo graus e propondo o "currículo mínimo a ser adotado.
1961
LDB 4024 – Estipulou os objetivos únicos da educação nacional;criou o Conselho Federal de Educação que se pronunciaria sobre os currículos do curso médio, desconsiderou o ensino primário e o superior
1964 – Golpe Militar
1968
Anteprojeto de reforma Universitária. Impunha o mesmo padrão de organização à todas as instituições de ensino superior; acabou com a cátedra vitalícia, implantou a idéia de DEPARTAMENTOS, sem conotação pedagógica mas apenas administrativa. Encarava a universidade não como uma instituição encarregada do conhecimento universal, mas como uma reunião de "Faculdades"..
1971
LDB 5692 – Implantou a tecnologia educacional, implantando as idéias de eficiência educacional, de planejamento de ensino e de currículo como plano. Desconsiderou o ensino superior
1996
LDB 9394 – Atualmente em vigor.

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